Inconscientemente evitamos a dor psíquica (sem redundância) buscando
prazeres imediatos: comendo mesmo sem fome; comprando mesmo sem
necessidade; jogando / apostando sem ter o dinheiro; abusando de álcool
ou outras drogas; automutilando-se ou machucando alguém; promiscuidade
sexual e por aí afora...
As tomadas de decisões envolvendo riscos
são baseadas na emoção, segundo a Psicologia Econômica, e depois é que pensamos nela para explicá-la - e
daí achamos que é racional.
Não queremos
perder dinheiro mas ao mesmo tempo, fazemos coisas que, se colocarmos
na ponta do lápis, não sabemos explicar pra onde foi a quantia recebida.
Denise Cazotto foi uma das idealizadoras desse projeto em 2009. São encontros mensais com psicólogos formados ou estudantes visando a troca de experiências e networking, e contribuindo para o aperfeiçoamento e/ou desenvolvimento do papel profissional psicólogo. Foi pensado como uma tentativa de "preencher" um gap existente entre a transição do papel de estudante para o papel profissional. Atualmente, Denise e André Mauruto tocam o projeto. Bem vindo!
sexta-feira, 19 de junho de 2015
sábado, 13 de junho de 2015
sexta-feira, 12 de junho de 2015
Dificuldade em rentabilizar o nosso trabalho...
Nós psicólogos temos problemas peculiares e comuns entre nós em
relação ao dinheiro, mas diferentes comparado às outras profissões.
Apesar de a nossa ser uma das fundamentais à sociedade a maioria de nós apresenta dificuldade em rentabilizá-la. Uns porque consideram anti ético fazer propaganda, e, consequentemente, mostrar o seu trabalho; outros porque “sem querer acertam" pagando o preço de fazer sozinho o árduo trabalho da divulgação e ter retorno - mas nenhum de nós, aprendeu na faculdade como cobrar por seu trabalho, por exemplo.
Para nós, isso tem um peso maior, porque nos cobram como se tivéssemos que ajudar a tudo e a todos – beirando o assistencialismo; e não, estudamos uma ciência pra ter uma profissão e se não nos responsabilizarmos pelo nosso negócio – seja clínica, consultoria ou o que for – tendemos a desacreditar na Psicologia.
Não que não possamos fazer assistencialismo. É absolutamente possível.
Podemos trabalhar três ou quatro dias por semana cobrando de quem pode pagar e os demais dias, doando a quem não pode pagar.
Mas aí já é uma outra questão…
Qual a sua opinião?
Apesar de a nossa ser uma das fundamentais à sociedade a maioria de nós apresenta dificuldade em rentabilizá-la. Uns porque consideram anti ético fazer propaganda, e, consequentemente, mostrar o seu trabalho; outros porque “sem querer acertam" pagando o preço de fazer sozinho o árduo trabalho da divulgação e ter retorno - mas nenhum de nós, aprendeu na faculdade como cobrar por seu trabalho, por exemplo.
Para nós, isso tem um peso maior, porque nos cobram como se tivéssemos que ajudar a tudo e a todos – beirando o assistencialismo; e não, estudamos uma ciência pra ter uma profissão e se não nos responsabilizarmos pelo nosso negócio – seja clínica, consultoria ou o que for – tendemos a desacreditar na Psicologia.
Não que não possamos fazer assistencialismo. É absolutamente possível.
Podemos trabalhar três ou quatro dias por semana cobrando de quem pode pagar e os demais dias, doando a quem não pode pagar.
Mas aí já é uma outra questão…
Qual a sua opinião?
"Vaidade, é tudo vaidade..." - Bíblia Sagrada
Um dos fatores emocionais que pode atrapalhar a lidar com dinheiro é a vaidade.
Tal como o post (entendam, por favor: o que estou comparando é a IDEIA do post e não a Psicologia com pão de queijo - só pra esclarecer...), o nosso trabalho é tão, mas tão, mas tão bom que não tem como colocar preço.
É como se alguém nos dissesse: como cobra tanto pra me ouvir durante uma hora (ou cinquenta minutos, que seja); mas não cobramos pra ouvir a pessoa durante esse tempo.
Cobramos pelo tempo que estudamos, pelo tempo que nos dedicamos, pelas leituras que fazemos, cursos, congressos, supervisão, terapia pessoal etc PARA fazer o nosso trabalho em cinquenta minutos. Além de não ser "uma escuta qualquer".
O negócio é que não queremos correr o risco de ter nosso trabalho precificado, logo, sujeito a julgamentos e estes podem levar a desconfortos.
A vaidade pode impedir de não percebermos que nosso trabalho é o que sustenta a nossa família e paga as nossas contas. É como se tivéssemos que nos dizer a todo instante:
"Sim, meu trabalho é incrível mesmo mas tem um preço. E esse preço precisa ser pago".
Tal como o post (entendam, por favor: o que estou comparando é a IDEIA do post e não a Psicologia com pão de queijo - só pra esclarecer...), o nosso trabalho é tão, mas tão, mas tão bom que não tem como colocar preço.
É como se alguém nos dissesse: como cobra tanto pra me ouvir durante uma hora (ou cinquenta minutos, que seja); mas não cobramos pra ouvir a pessoa durante esse tempo.
Cobramos pelo tempo que estudamos, pelo tempo que nos dedicamos, pelas leituras que fazemos, cursos, congressos, supervisão, terapia pessoal etc PARA fazer o nosso trabalho em cinquenta minutos. Além de não ser "uma escuta qualquer".
O negócio é que não queremos correr o risco de ter nosso trabalho precificado, logo, sujeito a julgamentos e estes podem levar a desconfortos.
A vaidade pode impedir de não percebermos que nosso trabalho é o que sustenta a nossa família e paga as nossas contas. É como se tivéssemos que nos dizer a todo instante:
"Sim, meu trabalho é incrível mesmo mas tem um preço. E esse preço precisa ser pago".
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