sexta-feira, 19 de junho de 2015

Princípio do Prazer e da Realidade

Inconscientemente evitamos a dor psíquica (sem redundância) buscando prazeres imediatos: comendo mesmo sem fome; comprando mesmo sem necessidade; jogando / apostando sem ter o dinheiro; abusando de álcool ou outras drogas; automutilando-se ou machucando alguém; promiscuidade sexual e por aí afora...

As tomadas de decisões envolvendo riscos são baseadas na emoção, segundo a Psicologia Econômica, e depois é que pensamos nela para explicá-la - e daí achamos que é racional.

Não queremos perder dinheiro mas ao mesmo tempo, fazemos coisas que, se colocarmos na ponta do lápis, não sabemos explicar pra onde foi a quantia recebida.

Dia 11 de julho vamos conversar a respeito com um consultor financeiro para psicólogos.

As vagas são limitadas e o publico psicólogos formados ou estudantes.

Espero te ver por lá, ;)



sexta-feira, 12 de junho de 2015

Dificuldade em rentabilizar o nosso trabalho...

Nós psicólogos temos problemas peculiares e comuns entre nós em relação ao dinheiro, mas diferentes comparado às outras profissões.

Apesar de a nossa ser uma das fundamentais à sociedade a maioria de nós apresenta dificuldade em rentabilizá-la. Uns porque consideram anti ético fazer propaganda, e, consequentemente, mostrar o seu trabalho; outros porque “sem querer acertam" pagando o preço de fazer sozinho o árduo trabalho da divulgação e ter retorno - mas nenhum de nós, aprendeu na faculdade como cobrar por seu trabalho, por exemplo.

Para nós, isso tem um peso maior, porque nos cobram como se tivéssemos que ajudar a tudo e a todos – beirando o assistencialismo; e não, estudamos uma ciência pra ter uma profissão e se não nos responsabilizarmos pelo nosso negócio – seja clínica, consultoria ou o que for – tendemos a desacreditar na Psicologia.

Não que não possamos fazer assistencialismo. É absolutamente possível.

Podemos trabalhar três ou quatro dias por semana cobrando de quem pode pagar e os demais dias, doando a quem não pode pagar.

Mas aí já é uma outra questão…

Qual a sua opinião?

Pense SOBRE o dinheiro...


"Vaidade, é tudo vaidade..." - Bíblia Sagrada

Um dos fatores emocionais que pode atrapalhar a lidar com  dinheiro é a vaidade.

Tal como o post (entendam, por favor: o que estou comparando é a IDEIA do post e não a Psicologia com pão de queijo - só pra esclarecer...), o nosso trabalho é tão, mas tão, mas tão bom que não tem como colocar preço.

É como se alguém nos dissesse: como cobra tanto pra me ouvir durante uma hora (ou cinquenta minutos, que seja); mas não cobramos pra ouvir a pessoa durante esse tempo.

Cobramos pelo tempo que estudamos, pelo tempo que nos dedicamos, pelas leituras que fazemos, cursos, congressos, supervisão, terapia pessoal etc PARA fazer o nosso trabalho em cinquenta minutos. Além de não ser "uma escuta qualquer".

O negócio é que não queremos correr o risco de ter nosso trabalho precificado, logo, sujeito a julgamentos e estes podem levar a desconfortos.

A vaidade pode impedir de não percebermos que nosso trabalho é o que sustenta a nossa família e paga as nossas contas. É como se tivéssemos que nos dizer a todo instante:

"Sim, meu trabalho é incrível mesmo mas tem um preço. E esse preço precisa ser pago".