Um dos fatores emocionais que pode atrapalhar a lidar com dinheiro é a vaidade.
Tal como o post (entendam, por favor: o que estou comparando é a IDEIA do post e não a Psicologia com pão de queijo - só pra esclarecer...), o nosso trabalho é tão, mas tão, mas tão bom que não tem como colocar preço.
É como se alguém nos dissesse: como cobra tanto pra me ouvir durante uma hora (ou cinquenta minutos, que seja); mas não cobramos pra ouvir a pessoa durante esse tempo.
Cobramos pelo tempo que estudamos, pelo tempo que nos dedicamos, pelas leituras que fazemos, cursos, congressos, supervisão, terapia pessoal etc PARA fazer o nosso trabalho em cinquenta minutos. Além de não ser "uma escuta qualquer".
O negócio é que não queremos correr o risco de ter nosso trabalho precificado, logo, sujeito a julgamentos e estes podem levar a desconfortos.
A vaidade pode impedir de não percebermos que nosso trabalho é o que sustenta a nossa família e paga as nossas contas. É como se tivéssemos que nos dizer a todo instante:
"Sim, meu trabalho é incrível mesmo mas tem um preço. E esse preço precisa ser pago".
Denise Cazotto foi uma das idealizadoras desse projeto em 2009. São encontros mensais com psicólogos formados ou estudantes visando a troca de experiências e networking, e contribuindo para o aperfeiçoamento e/ou desenvolvimento do papel profissional psicólogo. Foi pensado como uma tentativa de "preencher" um gap existente entre a transição do papel de estudante para o papel profissional. Atualmente, Denise e André Mauruto tocam o projeto. Bem vindo!
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