domingo, 12 de julho de 2015

O que aprendi no Café com Psicólogos de ontem, 11 de julho

Oláááás

Quero contar como foi o encontro de ontem:

Eu fiz a abertura, contando um pouco sobre o Café com Psicólogos e passei a bola para o Eduardo Amuri - Amuri como gosta de ser chamado.

Ele se apresentou, contou sua experiência profissional e a trajetória até a consultoria financeira.

Falou sobre alguns experimentos de Psicologia Econômica - interessantíssimos por sinal - e um pouco de como o nosso cerebro lida com decisões econômicas - o que explica alguns comportamentos.

Fizemos um intervalo para nos conhecermos e em seguida ele fez dois exercícios práticos de faturamento máximo atual e desejado; tempo disponível e ocupado lembrando-nos que o nosso trabalho não é só quando estamos atendendo um paciente ou uma empresa; e sugeriu e ensinou um fluxo de caixa semanal.

É considerado trabalho o tempo despendido à preparação, à pesquisa, para escrever textos e/ou gravar vídeos, devendo ser encarado como tal; e não ficar em casa esperando o próximo paciente que não virá do além.

Virá de algum lugar em que ele conhecer o nosso trabalho por meio dessas produções. 

Segue algumas fotos...
















Acima o sortudo que ganhou a caneca do Café com Psicólogos, Marco Benedicto.


sexta-feira, 19 de junho de 2015

Princípio do Prazer e da Realidade

Inconscientemente evitamos a dor psíquica (sem redundância) buscando prazeres imediatos: comendo mesmo sem fome; comprando mesmo sem necessidade; jogando / apostando sem ter o dinheiro; abusando de álcool ou outras drogas; automutilando-se ou machucando alguém; promiscuidade sexual e por aí afora...

As tomadas de decisões envolvendo riscos são baseadas na emoção, segundo a Psicologia Econômica, e depois é que pensamos nela para explicá-la - e daí achamos que é racional.

Não queremos perder dinheiro mas ao mesmo tempo, fazemos coisas que, se colocarmos na ponta do lápis, não sabemos explicar pra onde foi a quantia recebida.

Dia 11 de julho vamos conversar a respeito com um consultor financeiro para psicólogos.

As vagas são limitadas e o publico psicólogos formados ou estudantes.

Espero te ver por lá, ;)



sexta-feira, 12 de junho de 2015

Dificuldade em rentabilizar o nosso trabalho...

Nós psicólogos temos problemas peculiares e comuns entre nós em relação ao dinheiro, mas diferentes comparado às outras profissões.

Apesar de a nossa ser uma das fundamentais à sociedade a maioria de nós apresenta dificuldade em rentabilizá-la. Uns porque consideram anti ético fazer propaganda, e, consequentemente, mostrar o seu trabalho; outros porque “sem querer acertam" pagando o preço de fazer sozinho o árduo trabalho da divulgação e ter retorno - mas nenhum de nós, aprendeu na faculdade como cobrar por seu trabalho, por exemplo.

Para nós, isso tem um peso maior, porque nos cobram como se tivéssemos que ajudar a tudo e a todos – beirando o assistencialismo; e não, estudamos uma ciência pra ter uma profissão e se não nos responsabilizarmos pelo nosso negócio – seja clínica, consultoria ou o que for – tendemos a desacreditar na Psicologia.

Não que não possamos fazer assistencialismo. É absolutamente possível.

Podemos trabalhar três ou quatro dias por semana cobrando de quem pode pagar e os demais dias, doando a quem não pode pagar.

Mas aí já é uma outra questão…

Qual a sua opinião?

Pense SOBRE o dinheiro...


"Vaidade, é tudo vaidade..." - Bíblia Sagrada

Um dos fatores emocionais que pode atrapalhar a lidar com  dinheiro é a vaidade.

Tal como o post (entendam, por favor: o que estou comparando é a IDEIA do post e não a Psicologia com pão de queijo - só pra esclarecer...), o nosso trabalho é tão, mas tão, mas tão bom que não tem como colocar preço.

É como se alguém nos dissesse: como cobra tanto pra me ouvir durante uma hora (ou cinquenta minutos, que seja); mas não cobramos pra ouvir a pessoa durante esse tempo.

Cobramos pelo tempo que estudamos, pelo tempo que nos dedicamos, pelas leituras que fazemos, cursos, congressos, supervisão, terapia pessoal etc PARA fazer o nosso trabalho em cinquenta minutos. Além de não ser "uma escuta qualquer".

O negócio é que não queremos correr o risco de ter nosso trabalho precificado, logo, sujeito a julgamentos e estes podem levar a desconfortos.

A vaidade pode impedir de não percebermos que nosso trabalho é o que sustenta a nossa família e paga as nossas contas. É como se tivéssemos que nos dizer a todo instante:

"Sim, meu trabalho é incrível mesmo mas tem um preço. E esse preço precisa ser pago".



quarta-feira, 27 de maio de 2015

O ato de falar...

Olááá,

Estou pesquisando para o nosso encontro de julho - dia 11 - e lendo muito sobre dinheiro, pois será o tema.

E me vem muitas emoções, sentimentos, contradições e.....confusões.

Explico: tudo o que leio faz sentido e traz a sensação de "uau, como não pensei nisso" OU "caramba, faz sentido; entendi" OU ainda "nossa, é óbvio!" Óbvio pra quem? rsrs. Ainda: se é tão obvio por que não muda dada situação?

Sabemos que o falar é libertador, afinal é a base da psicoterapia.

E o perguntar, também...

Por que não falamos ABERTAMENTE sobre dinheiro?

Por que não falamos o quanto recebemos de salário ou por tal trabalho realizado?

Por que quando alguém pergunta "quanto é?" fazemos cara de não sei o que e respondemos: "depende, podemos conversar mais a respeito e te mando uma
proposta?" OU "venha à primeira consulta gratuita e te explico tudo."

Por que contamos vantagem quando sabemos que cobramos mais que um colega?

Por que cobramos mais que um colega?

Em que nos baseamos para elaborar o valor/preço do nosso trabalho?

Realmente acreditamos no nosso trabalho, logo, preço cobrado?

Qual o tamanho do meu medo ao elaborar uma proposta e chegar no item investimento/ preço / valor a pagar?

Comercialmente falando, quando um cliente reclama do preço é porque ele não tem o que chamamos de percepção de valor, isto é, não tem a consciência do quanto vai se beneficiar adquirindo aquele produto/serviço.

Um exemplo: adestramento de cães.

Tenho três cachorras (deliciosas, maravilhosas, amorosas, carentes, carinhosas.............. mas que brigam entre si, de vez em quando - para o meu desespero)

Contratei um adestrador.

Até aí, ok.

Passou um tempo, mesmo tendo aulas, elas brigaram - o que me frustrou por demais!

Conversei com o adestrador que confio plenamente no seu trabalho - e confio mesmo - mas que o meu pavor delas brigarem de novo era maior do que a confiança no trabalho dele.

Ele me sugeriu procurar um psicólogo em resposta à minha pergunta: existe "adestramento para os donos de cães? Eu preciso de alguem que me ajude a me sentir mais segura e confiante para colocar limite em minhas cachorras." E complementou: o adestramento depende MUITO de você.  

Ou seja, se eu não me sentir segura e equilibrada, eu não consigo passar isso para as minhas "filhas"; e que teria que descobrir o porquê não faço isso, o que acontece comigo!

Quando eu descobrir, talvez eu escreva, rsrs.

Mas o que tem a ver? O fato de que eu dei prioridade ao adestramento, mesmo apesar do preço. Eu sei o quanto vale a minha tranquilidade (o benefício) em sair pra trabalhar e não ficar com medo de que minhas cachorras briguem e se machuquem ou pior, briguem e não ter ninguém para separá-las...

Ele sugeriu eu priorizar a terapia. Eu me cuidando, estaria cuidando delas, também, consequentemente.

De novo, só pagamos por aquilo que percebemos valor, ou seja, o quanto vou me beneficiar daquilo.

Para alguns vai parecer bobo o exemplo. Mas quem tem E AMA cachorros como eu entenderá melhor do que somos capazes por eles.

Então, vou eu pra terapia falar sobre minha dificuldade em colocar limite em minhas cachorras.

E pagar o preço para isso. ;)


Um beijo pra quem é de beijo, um abraço pra quem é de abraço.

Até o próximo post.