Denise Cazotto foi uma das idealizadoras desse projeto em 2009. São encontros mensais com psicólogos formados ou estudantes visando a troca de experiências e networking, e contribuindo para o aperfeiçoamento e/ou desenvolvimento do papel profissional psicólogo. Foi pensado como uma tentativa de "preencher" um gap existente entre a transição do papel de estudante para o papel profissional. Atualmente, Denise e André Mauruto tocam o projeto. Bem vindo!
terça-feira, 20 de outubro de 2015
Vamos falar sobre autoestima profissional?
Esse é um entrave da grande maioria dos profissionais que trabalham de forma autônoma como nós, psicólogos. A boa notícia é que dá pra ser diferente.
Topa falar, pensar e, quem sabe, ter insights a respeito e sair com um plano de ação?
Será na rua Bertioga, 94 - Chácara Inglesa / SP - próximo ao metrô Praça da Árvore
Investimento: 150 reais até 11.11.15
Assim que você se inscrever, receberá um email com os dados para o depósito. É por aqui ó: http://bit.ly/1KkO3bt
APENAS 15 VAGAS
Espero te ver por lá ;)
sábado, 5 de setembro de 2015
Escolher ou não escolher - eis a questão
Escolhas – por que
são tão difíceis?
Eu sempre digo, ou
melhor, eu sempre repito (embora não lembre a fonte) que toda
escolha requer abrir mão de alguma coisa, independente do número de
alternativas – aliás, a meu ver, quanto mais opções, mais difícil se
torna.
O fato é que
fazemos escolhas o tempo todo, o dia inteiro, todos os dias: acordar
ou continuar dormindo; tomar banho de manhã ou quando voltar; que roupa usar e com qual sapato combinar, claro que pensando
também na bolsa e nos acessorios (se é o primeiro encontro ou para
conhecer os futuros sogros, então!); qual caminho fazer – e
acreditar no programa de radio que me indica o que tem menos
transito e me alerta para o trecho que, se for possível, eu evite ou,
eu considere a minha intuição. Mesmo assim não são garantias de que foi uma
boa escolha.
Como saber, então,
quando será uma boa escolha?
Bingo!
Como abrir mão de
algo? Especialmente se não fui criada para tal, do tipo “tive tudo
o que eu quis, de 'mão beijada', não precisava escolher”.
Como voltar atrás
se perceber que não foi a escolha certa?
Por que não damos
ouvidos quando alguém tenta nos avisar?
Por que não
seguimos nossa intuição? – para quem acredita que tem e para quem
acredita que ela acerta na grande maioria das vezes…
Por que escolhemos,
por vezes, caminhos que sabemos não serem certos? – ou tão certos
como gostaríamos?
CASO você não
lembre… TODAS, eu disse TODAS, as escolhas terão consequencias –
boas ou ruins, mas terão. A grande questão é como lidar com essas
consequencias.
Continuando a lista:
como escolher o que fazer primeiro no trabalho? – para quem sabe
administrar o tempo isso é facil ;)
Escolho com quem
falar, com quem não falar; com quem almoçar e onde fazê-lo;
escolho ir sozinha ou com alguém, e, por vezes, até escolho alguém
só para não me sentir sozinha.
Escolho ir por um
caminho ou outro para o almoço, escolho o restaurante – qualquer
que seja o motivo.
Escolho o caminho de
volta – pode ser o mesmo ou não. Tem quem goste de caminhar um
pouco depois do almoço, mesmo com o incômodo do salto alto para nós
“meninas”; ou aqueles que trocam por um par de tênis pelo menos
nesse período.
Escolho sair do
trabalho, ir à academia, ao cinema, à faculdade, à balada ou pra
casa; ainda tenho a opção não sair do trabalho e levá-lo comigo
se sou workaholic.
Escolho com quem ir
à academia, ao cinema, à faculdade ou à balada.
Escolho ir pra casa
ou dormir num hotel ou na casa dele: "na sua casa ou na minha"?
Há a escolha de
onde e como dormir, horário e com quem.
E no dia seguinte
tudo recomeça.
Algumas dessas
mudanças são tranquilas – apesar de existir pessoas tremendamente
indecisas e que sofrem com isso – pra elas até as mais simples
leva-se um bom tempo.
E as escolhas mais
complicadas, do tipo:
Escolha profissional
Escolher casar
Escolher engravidar
e como educar
Escolher autorizar
desligar os aparelhos de um ente querido doente
Escolher eutanasiar
um animal ferido
Escolher a área / a
abordagem / o assunto a seguir depois que terminar a faculdade
Escolher o tipo de
cliente / paciente atender, ou seja, o seu nicho.
Para nós
psicólogos, talvez esse seja um dos maiores dilemas: escolher o
nicho, escolher com que publico atuar.
Achamos que podemos
dar conta de todos os casos que aparecem no consultório, por
exemplo. Não afirmo que não; mas também não digo que sim com
completa certeza.
Escolhendo um nicho,
falamos a linguagem desse publico, a comunicação é direta e
interessante para AMBOS OS LADOS. Você fala o que as pessoas
precisam ouvir (mediante pesquisa de necessidades, por exemplo –
estou sendo simplista, entenda) e elas te ouvem porque sentem
segurança em você, já que você se dedica a esse assunto
especificamente.
E é TÃO melhor
falar com quem QUER te ouvir, com quem tem interesse no que você
pode oferecer...
Mas gostamos de
tantas coisas, como optar por uma, apenas? Abrindo mão das outras.
Simples e doloroso
assim.
Simples e complexo
assim.
A meu ver, o que
está por trás é: o quanto estou disposta a abrir mão de outras
opções em prol de uma apenas?
O quanto estou
disposta a viver o luto por abrir mão dessas outras opções?
Por que é tão
difícil pra mim abrir mão das outras opções?
O quanto suporto
sustentar a escolha feita?
O quanto suporto
sustentar as consequencias da escolha feita – seja ela errada mas
principalmente, a decisão certa.
Tem gente que tem
medo de acertar nas escolhas? SIM…. Mas esse será outro texto.
Eu utilizo duas
formas. Se te ajudar, use...
Quando tenho muitas
opções e é possível, eu me dou sempre duas alternativas por vez.
Um exemplo
simplorio:
A ou B? escolho B
B ou C?
continuo com B
B ou D? escolho D
D ou E? continuo com D
D ou F? continuo com D
D ou E? continuo com D
D ou F? continuo com D
Se D “ganhar” de
todas as outras opções, levo D.
Mais uma vez, é
óbvio que essa forma não serve para qualquer tipo de escolha que
teremos que fazer.
A segunda forma que
funciona muito pra mim é anotar no papel, literalmente, as vantagens
e desvantagens de tal situação.
Exemplo:
Trabalhar com a
Maria no projeto “palestras em escolas”.
Anotei as vantagens
e as desvantagens. Pra mim, que sou visual, as anotações me ajudam a
ver ou conseguir imaginar / visualizar a situação para entendê-la
e me facilitar o processo decisorio.
Um parenteses...Para quem não
conhece, os termos visual, auditivo e cinestesico são conceitos da
neurolinguistica.
Significam:
Significam:
Visual
aprende e interage melhor quando vê as coisas: o aluno que aprende
melhor e mais facilmente quando há ilustrações, frases, lê, ou
seja “vê a explicação”.
O cinestesico
quando toca ou consegue sentir o que estuda, como se vivenciasse a
situação.
E o auditivo
aprende quando ouve, não ajuda muito mostrar graficos e telas, ele
aprenderá melhor se ouvir tudo o que dissermos. Bem
simplificadamente é isso.
Voltando às minhas anotações, o resultado foi: sete vantagens e duas desvantagens em fazer aquele trabalho com a Maria.
Vocês acham que eu
escolhi o que? Montar um projeto para escolas com a Maria, sim, em
alto e bom som. Numericamente, PRA MIM, foi bom. Além das vantagens
em si, claro.
Às vezes mesmo
tendo mais vantagens, eu posso não me sentir confortável com elas.
Nesse momento em que
escrevo esse texto ele não está concluído, mas posso contar
depois.
Pra resumir:
SE tiver que
escolher objetos: dentre as opções que tiver, vá selecionando
“esse ou aquele” e decidindo entre duas alternativas. Quem
for “ganhando” permanece e é comparado aos demais até que outra
alternativa ganhe. Caso leve “todos os pontos”, muito
provavelmente está decidido.
É 100% eficaz? Não…. Como a vida também não é. Mas a mim ajuda.
É 100% eficaz? Não…. Como a vida também não é. Mas a mim ajuda.
SE não for objetos:
faça uma lista com uma coluna Vantagens e outra coluna Desvantagens.
Literalmente colunas uma ao lado da outra para comparar, mesmo,
inclusive numericamente.
Se ainda assim
estiver difícil - o que pode acontecer – talvez a indecisão
resida em aspectos mais profundos. Conversar com pessoas da sua
confiança, com um psicólogo ou com um coach pode auxiliar. E se
você sentir que ajudou, vai fundo!
O que não dá é
pra ficar na dúvida ou no “e se”. Certa vez ouvi: plantei um pé
de “e se” no quintal de casa e nunca deu nada… O que quero
dizer é que não escolher já é uma escolha, é melhor quando
saímos do abstrato para o concreto.
E, pra finalizar, não se preocupe, você NÃO ACERTARÁ TODAS! Aproprie-se de sua vida, de suas escolhas, suporte as consequencias e aprenda algo, SEMPRE.
Até o próximo E
escolha deixar seus comentários ;)
sábado, 8 de agosto de 2015
Inscrição Café com Psicólogos 19.09.15
Olá, como vai você?
Se você acompanha a página do Café com Psicólogos no Facebook, já está sabendo que em setembro falaremos sobre a libido e a agressividade de um psicopata e de uma pessoa "saudável".
Jorge Lima escreveu a sua Iniciação Cientifica sobre esse assunto. Ficou pronta o ano passado e ele apresentou na semana de Psicologia de uma grande universidade em São Paulo.
Eu o convidei para palestrar e queria convidar você para assistir, vamos?
Faça sua inscrição aqui
Se você acompanha a página do Café com Psicólogos no Facebook, já está sabendo que em setembro falaremos sobre a libido e a agressividade de um psicopata e de uma pessoa "saudável".
Jorge Lima escreveu a sua Iniciação Cientifica sobre esse assunto. Ficou pronta o ano passado e ele apresentou na semana de Psicologia de uma grande universidade em São Paulo.
Eu o convidei para palestrar e queria convidar você para assistir, vamos?
Faça sua inscrição aqui
sábado, 1 de agosto de 2015
O que define a psicopatia, pra você?
Olá colegas psis e estudantes....
Em setembro falaremos sobre a libido e a agressividade de um psicopata e de uma "pessoa saudável".
Jorge Lima (estudante do ultimo ano de Psicologia mas que já apresentou sua Iniciação Cientifica sobre esse assunto) é o nosso convidado.
Antes... O que definiria a psicopatia em sua opinião? Por que? Se quiser, deixe sua opinião nos comentários:
( ) Tendência homicida
( ) Narcisismo
( ) Relações “frias”
( ) Tendência para consumo de drogas
Em setembro falaremos sobre a libido e a agressividade de um psicopata e de uma "pessoa saudável".
Jorge Lima (estudante do ultimo ano de Psicologia mas que já apresentou sua Iniciação Cientifica sobre esse assunto) é o nosso convidado.
Antes... O que definiria a psicopatia em sua opinião? Por que? Se quiser, deixe sua opinião nos comentários:
( ) Tendência homicida
( ) Narcisismo
( ) Relações “frias”
( ) Tendência para consumo de drogas
domingo, 12 de julho de 2015
O que aprendi no Café com Psicólogos de ontem, 11 de julho
Oláááás
Quero contar como foi o encontro de ontem:
Eu fiz a abertura, contando um pouco sobre o Café com Psicólogos e passei a bola para o Eduardo Amuri - Amuri como gosta de ser chamado.
Ele se apresentou, contou sua experiência profissional e a trajetória até a consultoria financeira.
Falou sobre alguns experimentos de Psicologia Econômica - interessantíssimos por sinal - e um pouco de como o nosso cerebro lida com decisões econômicas - o que explica alguns comportamentos.
Fizemos um intervalo para nos conhecermos e em seguida ele fez dois exercícios práticos de faturamento máximo atual e desejado; tempo disponível e ocupado lembrando-nos que o nosso trabalho não é só quando estamos atendendo um paciente ou uma empresa; e sugeriu e ensinou um fluxo de caixa semanal.
É considerado trabalho o tempo despendido à preparação, à pesquisa, para escrever textos e/ou gravar vídeos, devendo ser encarado como tal; e não ficar em casa esperando o próximo paciente que não virá do além.
Virá de algum lugar em que ele conhecer o nosso trabalho por meio dessas produções.
Segue algumas fotos...
Acima o sortudo que ganhou a caneca do Café com Psicólogos, Marco Benedicto.
Quero contar como foi o encontro de ontem:
Eu fiz a abertura, contando um pouco sobre o Café com Psicólogos e passei a bola para o Eduardo Amuri - Amuri como gosta de ser chamado.
Ele se apresentou, contou sua experiência profissional e a trajetória até a consultoria financeira.
Falou sobre alguns experimentos de Psicologia Econômica - interessantíssimos por sinal - e um pouco de como o nosso cerebro lida com decisões econômicas - o que explica alguns comportamentos.
Fizemos um intervalo para nos conhecermos e em seguida ele fez dois exercícios práticos de faturamento máximo atual e desejado; tempo disponível e ocupado lembrando-nos que o nosso trabalho não é só quando estamos atendendo um paciente ou uma empresa; e sugeriu e ensinou um fluxo de caixa semanal.
É considerado trabalho o tempo despendido à preparação, à pesquisa, para escrever textos e/ou gravar vídeos, devendo ser encarado como tal; e não ficar em casa esperando o próximo paciente que não virá do além.
Virá de algum lugar em que ele conhecer o nosso trabalho por meio dessas produções.
Segue algumas fotos...
Acima o sortudo que ganhou a caneca do Café com Psicólogos, Marco Benedicto.
sexta-feira, 19 de junho de 2015
Princípio do Prazer e da Realidade
Inconscientemente evitamos a dor psíquica (sem redundância) buscando
prazeres imediatos: comendo mesmo sem fome; comprando mesmo sem
necessidade; jogando / apostando sem ter o dinheiro; abusando de álcool
ou outras drogas; automutilando-se ou machucando alguém; promiscuidade
sexual e por aí afora...
As tomadas de decisões envolvendo riscos são baseadas na emoção, segundo a Psicologia Econômica, e depois é que pensamos nela para explicá-la - e daí achamos que é racional.
Não queremos perder dinheiro mas ao mesmo tempo, fazemos coisas que, se colocarmos na ponta do lápis, não sabemos explicar pra onde foi a quantia recebida.
As tomadas de decisões envolvendo riscos são baseadas na emoção, segundo a Psicologia Econômica, e depois é que pensamos nela para explicá-la - e daí achamos que é racional.
Não queremos perder dinheiro mas ao mesmo tempo, fazemos coisas que, se colocarmos na ponta do lápis, não sabemos explicar pra onde foi a quantia recebida.
sábado, 13 de junho de 2015
sexta-feira, 12 de junho de 2015
Dificuldade em rentabilizar o nosso trabalho...
Nós psicólogos temos problemas peculiares e comuns entre nós em
relação ao dinheiro, mas diferentes comparado às outras profissões.
Apesar de a nossa ser uma das fundamentais à sociedade a maioria de nós apresenta dificuldade em rentabilizá-la. Uns porque consideram anti ético fazer propaganda, e, consequentemente, mostrar o seu trabalho; outros porque “sem querer acertam" pagando o preço de fazer sozinho o árduo trabalho da divulgação e ter retorno - mas nenhum de nós, aprendeu na faculdade como cobrar por seu trabalho, por exemplo.
Para nós, isso tem um peso maior, porque nos cobram como se tivéssemos que ajudar a tudo e a todos – beirando o assistencialismo; e não, estudamos uma ciência pra ter uma profissão e se não nos responsabilizarmos pelo nosso negócio – seja clínica, consultoria ou o que for – tendemos a desacreditar na Psicologia.
Não que não possamos fazer assistencialismo. É absolutamente possível.
Podemos trabalhar três ou quatro dias por semana cobrando de quem pode pagar e os demais dias, doando a quem não pode pagar.
Mas aí já é uma outra questão…
Qual a sua opinião?
Apesar de a nossa ser uma das fundamentais à sociedade a maioria de nós apresenta dificuldade em rentabilizá-la. Uns porque consideram anti ético fazer propaganda, e, consequentemente, mostrar o seu trabalho; outros porque “sem querer acertam" pagando o preço de fazer sozinho o árduo trabalho da divulgação e ter retorno - mas nenhum de nós, aprendeu na faculdade como cobrar por seu trabalho, por exemplo.
Para nós, isso tem um peso maior, porque nos cobram como se tivéssemos que ajudar a tudo e a todos – beirando o assistencialismo; e não, estudamos uma ciência pra ter uma profissão e se não nos responsabilizarmos pelo nosso negócio – seja clínica, consultoria ou o que for – tendemos a desacreditar na Psicologia.
Não que não possamos fazer assistencialismo. É absolutamente possível.
Podemos trabalhar três ou quatro dias por semana cobrando de quem pode pagar e os demais dias, doando a quem não pode pagar.
Mas aí já é uma outra questão…
Qual a sua opinião?
"Vaidade, é tudo vaidade..." - Bíblia Sagrada
Um dos fatores emocionais que pode atrapalhar a lidar com dinheiro é a vaidade.
Tal como o post (entendam, por favor: o que estou comparando é a IDEIA do post e não a Psicologia com pão de queijo - só pra esclarecer...), o nosso trabalho é tão, mas tão, mas tão bom que não tem como colocar preço.
É como se alguém nos dissesse: como cobra tanto pra me ouvir durante uma hora (ou cinquenta minutos, que seja); mas não cobramos pra ouvir a pessoa durante esse tempo.
Cobramos pelo tempo que estudamos, pelo tempo que nos dedicamos, pelas leituras que fazemos, cursos, congressos, supervisão, terapia pessoal etc PARA fazer o nosso trabalho em cinquenta minutos. Além de não ser "uma escuta qualquer".
O negócio é que não queremos correr o risco de ter nosso trabalho precificado, logo, sujeito a julgamentos e estes podem levar a desconfortos.
A vaidade pode impedir de não percebermos que nosso trabalho é o que sustenta a nossa família e paga as nossas contas. É como se tivéssemos que nos dizer a todo instante:
"Sim, meu trabalho é incrível mesmo mas tem um preço. E esse preço precisa ser pago".
Tal como o post (entendam, por favor: o que estou comparando é a IDEIA do post e não a Psicologia com pão de queijo - só pra esclarecer...), o nosso trabalho é tão, mas tão, mas tão bom que não tem como colocar preço.
É como se alguém nos dissesse: como cobra tanto pra me ouvir durante uma hora (ou cinquenta minutos, que seja); mas não cobramos pra ouvir a pessoa durante esse tempo.
Cobramos pelo tempo que estudamos, pelo tempo que nos dedicamos, pelas leituras que fazemos, cursos, congressos, supervisão, terapia pessoal etc PARA fazer o nosso trabalho em cinquenta minutos. Além de não ser "uma escuta qualquer".
O negócio é que não queremos correr o risco de ter nosso trabalho precificado, logo, sujeito a julgamentos e estes podem levar a desconfortos.
A vaidade pode impedir de não percebermos que nosso trabalho é o que sustenta a nossa família e paga as nossas contas. É como se tivéssemos que nos dizer a todo instante:
"Sim, meu trabalho é incrível mesmo mas tem um preço. E esse preço precisa ser pago".
quarta-feira, 27 de maio de 2015
O ato de falar...
Olááá,
Estou pesquisando para o nosso encontro de julho - dia 11 - e lendo muito sobre dinheiro, pois será o tema.
E me vem muitas emoções, sentimentos, contradições e.....confusões.
Explico: tudo o que leio faz sentido e traz a sensação de "uau, como não pensei nisso" OU "caramba, faz sentido; entendi" OU ainda "nossa, é óbvio!" Óbvio pra quem? rsrs. Ainda: se é tão obvio por que não muda dada situação?
Sabemos que o falar é libertador, afinal é a base da psicoterapia.
E o perguntar, também...
Por que não falamos ABERTAMENTE sobre dinheiro?
Por que não falamos o quanto recebemos de salário ou por tal trabalho realizado?
Por que quando alguém pergunta "quanto é?" fazemos cara de não sei o que e respondemos: "depende, podemos conversar mais a respeito e te mando uma
proposta?" OU "venha à primeira consulta gratuita e te explico tudo."
Por que contamos vantagem quando sabemos que cobramos mais que um colega?
Por que cobramos mais que um colega?
Em que nos baseamos para elaborar o valor/preço do nosso trabalho?
Realmente acreditamos no nosso trabalho, logo, preço cobrado?
Qual o tamanho do meu medo ao elaborar uma proposta e chegar no item investimento/ preço / valor a pagar?
Comercialmente falando, quando um cliente reclama do preço é porque ele não tem o que chamamos de percepção de valor, isto é, não tem a consciência do quanto vai se beneficiar adquirindo aquele produto/serviço.
Um exemplo: adestramento de cães.
Tenho três cachorras (deliciosas, maravilhosas, amorosas, carentes, carinhosas.............. mas que brigam entre si, de vez em quando - para o meu desespero)
Contratei um adestrador.
Até aí, ok.
Passou um tempo, mesmo tendo aulas, elas brigaram - o que me frustrou por demais!
Conversei com o adestrador que confio plenamente no seu trabalho - e confio mesmo - mas que o meu pavor delas brigarem de novo era maior do que a confiança no trabalho dele.
Ele me sugeriu procurar um psicólogo em resposta à minha pergunta: existe "adestramento para os donos de cães? Eu preciso de alguem que me ajude a me sentir mais segura e confiante para colocar limite em minhas cachorras." E complementou: o adestramento depende MUITO de você.
Ou seja, se eu não me sentir segura e equilibrada, eu não consigo passar isso para as minhas "filhas"; e que teria que descobrir o porquê não faço isso, o que acontece comigo!
Quando eu descobrir, talvez eu escreva, rsrs.
Mas o que tem a ver? O fato de que eu dei prioridade ao adestramento, mesmo apesar do preço. Eu sei o quanto vale a minha tranquilidade (o benefício) em sair pra trabalhar e não ficar com medo de que minhas cachorras briguem e se machuquem ou pior, briguem e não ter ninguém para separá-las...
Ele sugeriu eu priorizar a terapia. Eu me cuidando, estaria cuidando delas, também, consequentemente.
De novo, só pagamos por aquilo que percebemos valor, ou seja, o quanto vou me beneficiar daquilo.
Para alguns vai parecer bobo o exemplo. Mas quem tem E AMA cachorros como eu entenderá melhor do que somos capazes por eles.
Então, vou eu pra terapia falar sobre minha dificuldade em colocar limite em minhas cachorras.
E pagar o preço para isso. ;)
Um beijo pra quem é de beijo, um abraço pra quem é de abraço.
Até o próximo post.
Estou pesquisando para o nosso encontro de julho - dia 11 - e lendo muito sobre dinheiro, pois será o tema.
E me vem muitas emoções, sentimentos, contradições e.....confusões.
Explico: tudo o que leio faz sentido e traz a sensação de "uau, como não pensei nisso" OU "caramba, faz sentido; entendi" OU ainda "nossa, é óbvio!" Óbvio pra quem? rsrs. Ainda: se é tão obvio por que não muda dada situação?
Sabemos que o falar é libertador, afinal é a base da psicoterapia.
E o perguntar, também...
Por que não falamos ABERTAMENTE sobre dinheiro?
Por que não falamos o quanto recebemos de salário ou por tal trabalho realizado?
Por que quando alguém pergunta "quanto é?" fazemos cara de não sei o que e respondemos: "depende, podemos conversar mais a respeito e te mando uma
proposta?" OU "venha à primeira consulta gratuita e te explico tudo."
Por que contamos vantagem quando sabemos que cobramos mais que um colega?
Por que cobramos mais que um colega?
Em que nos baseamos para elaborar o valor/preço do nosso trabalho?
Realmente acreditamos no nosso trabalho, logo, preço cobrado?
Qual o tamanho do meu medo ao elaborar uma proposta e chegar no item investimento/ preço / valor a pagar?
Comercialmente falando, quando um cliente reclama do preço é porque ele não tem o que chamamos de percepção de valor, isto é, não tem a consciência do quanto vai se beneficiar adquirindo aquele produto/serviço.
Um exemplo: adestramento de cães.
Tenho três cachorras (deliciosas, maravilhosas, amorosas, carentes, carinhosas.............. mas que brigam entre si, de vez em quando - para o meu desespero)
Contratei um adestrador.
Até aí, ok.
Passou um tempo, mesmo tendo aulas, elas brigaram - o que me frustrou por demais!
Conversei com o adestrador que confio plenamente no seu trabalho - e confio mesmo - mas que o meu pavor delas brigarem de novo era maior do que a confiança no trabalho dele.
Ele me sugeriu procurar um psicólogo em resposta à minha pergunta: existe "adestramento para os donos de cães? Eu preciso de alguem que me ajude a me sentir mais segura e confiante para colocar limite em minhas cachorras." E complementou: o adestramento depende MUITO de você.
Ou seja, se eu não me sentir segura e equilibrada, eu não consigo passar isso para as minhas "filhas"; e que teria que descobrir o porquê não faço isso, o que acontece comigo!
Quando eu descobrir, talvez eu escreva, rsrs.
Mas o que tem a ver? O fato de que eu dei prioridade ao adestramento, mesmo apesar do preço. Eu sei o quanto vale a minha tranquilidade (o benefício) em sair pra trabalhar e não ficar com medo de que minhas cachorras briguem e se machuquem ou pior, briguem e não ter ninguém para separá-las...
Ele sugeriu eu priorizar a terapia. Eu me cuidando, estaria cuidando delas, também, consequentemente.
De novo, só pagamos por aquilo que percebemos valor, ou seja, o quanto vou me beneficiar daquilo.
Para alguns vai parecer bobo o exemplo. Mas quem tem E AMA cachorros como eu entenderá melhor do que somos capazes por eles.
Então, vou eu pra terapia falar sobre minha dificuldade em colocar limite em minhas cachorras.
E pagar o preço para isso. ;)
Um beijo pra quem é de beijo, um abraço pra quem é de abraço.
Até o próximo post.
terça-feira, 19 de maio de 2015
Os depoimentos...
Olha o que escreveram só pra você ficar com vontade de ir no próximo e no próximo e no próximo e em todos que tiver.... he he he he. (Em ordem alfabética)
"O nosso conhecimento está relacionado com a nossa disposição de aprender e de se abrir para um novo mundo repleto de caminhos a serem descobertos. Essa busca se torna eterna desde o momento que compreendemos que a vida é um eterno aprendizado."
Adriana Machado
"Precisamos sempre desse contato, onde a troca de experiências é relevante à nossa profissão. Tendo conteúdo sobre questões onde não aprendemos nas Universidades.
Maravilhoso esse Café com Psicólogos. Gostaria que todo estudante de Psicologia participasse desses encontros, como sempre muito enriquecedor."
Grace Azevedo
"O nosso conhecimento está relacionado com a nossa disposição de aprender e de se abrir para um novo mundo repleto de caminhos a serem descobertos. Essa busca se torna eterna desde o momento que compreendemos que a vida é um eterno aprendizado."
Adriana Machado
"O Café com Psicólogos é um ótimo espaço para troca e reflexão profissional. Entrei de uma forma e saí de outra. Muito material para refletir."
André Mauruto.
"Muito legal aprender que o dinheiro é mais uma ferramenta na nossa vida. É bom parar pra pensar que há crenças e questões culturais envolvidas na nossa relação com as finanças. Melhor ainda é entender que é necessário nessa relação estabelecer quem manda, quem é senhor e quem serve.
É bom ter dinheiro pra viver e não viver pra ter dinheiro! Parabéns."
Daniel Cesário da Silva
"Encontro maravilhoso, levando a troca de informações, interação, não se vê a hora passar além do leque que é apresentado como forma de atuação."
Dulce Nogueira
"Precisamos sempre desse contato, onde a troca de experiências é relevante à nossa profissão. Tendo conteúdo sobre questões onde não aprendemos nas Universidades.
Maravilhoso esse Café com Psicólogos. Gostaria que todo estudante de Psicologia participasse desses encontros, como sempre muito enriquecedor."
Grace Azevedo
"Café com Psicólogos um encontro que trás positividade. Quer ver? Venha conhecer."
Valdete Araujo.
Outros momentos...
A Cris Romano quem tirou as fotos... ficaram lindas.
Algumas da apresentação, outras do local... se liga.
Algumas da apresentação, outras do local... se liga.
Avaliação e entrega dos certificados
Nós nos importamos muito com esse momento - o de avaliação. Todos concentrados.
Ótimos feedbacks. Postarei logo depois das fotos, ;)
Ótimos feedbacks. Postarei logo depois das fotos, ;)
O que rolou...
Só um gostinho desse encontro, no qual falamos sobre o lado emocional da dificuldade que a grande maioria dos psicólogos têm em cobrar por seu trabalho.
Mas o que faz a diferença é se o próprio profissional se sente bem e seguro com o valor do seu trabalho, ou seja, se ele mesmo reconhece.
Como em todas as áreas: se estou bem comigo mesma, todo o resto tende a ir bem.
Olha aí e vem no próximo - 18 de julho (sujeito a alteração)
Mas o que faz a diferença é se o próprio profissional se sente bem e seguro com o valor do seu trabalho, ou seja, se ele mesmo reconhece.
Como em todas as áreas: se estou bem comigo mesma, todo o resto tende a ir bem.
Olha aí e vem no próximo - 18 de julho (sujeito a alteração)
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